Tereza XXV
Enfim, ri a negra. E goza, faceira, em braços conhecidos e tenros. "Saravá, seu Sete Encruza, sempre perto, saravá".
Links: para Iemanjá da Pampulha e Grumo
Aqui, linda imagem do meu amigo Rubens Rodrigues. Odoiá. E, aqui, o link da Sala Grumo, de que falei nas últimas notas.
26 janeiro 2009
24 janeiro 2009
Na cabeceira da blogueira tem...
...os recém-lançados Contistas do Ceará, de Nilto Maciel, e Encantador de serpentes, do paranaense Solivan Brugnara. O primeiro é um compilado de biografias e contos escolhidos de escritores cearenses do século XIX até a atualidade. Um competentíssimo trabalho do grande Nilto. O livro de Solivan traz poemas lindíssimos e visuais. O espaço é dividido entre Fridas, Marylins, partituras musicais e outros elementos de modo bem instigante.
E terminei há poucos dias Mãos de cavalo, de Daniel Galera. A pergunta que não quer calar: esse menino tem mesmo menos de trinta anos? Ótimo romance, bem costurado, bonito, denso, firme e envolvente.
Novidades na Grumo
Está atualizadíssima a página da Sala Grumo, que reúne poesia, ensaios, crônicas, resenhas de escritores latinoamericanos.
...os recém-lançados Contistas do Ceará, de Nilto Maciel, e Encantador de serpentes, do paranaense Solivan Brugnara. O primeiro é um compilado de biografias e contos escolhidos de escritores cearenses do século XIX até a atualidade. Um competentíssimo trabalho do grande Nilto. O livro de Solivan traz poemas lindíssimos e visuais. O espaço é dividido entre Fridas, Marylins, partituras musicais e outros elementos de modo bem instigante.
E terminei há poucos dias Mãos de cavalo, de Daniel Galera. A pergunta que não quer calar: esse menino tem mesmo menos de trinta anos? Ótimo romance, bem costurado, bonito, denso, firme e envolvente.
Novidades na Grumo
Está atualizadíssima a página da Sala Grumo, que reúne poesia, ensaios, crônicas, resenhas de escritores latinoamericanos.
19 janeiro 2009
Tereza XXIV
Se dizem que o melhor é abrir o peito e ser forte, Tereza vai, abre o peito e diz que é forte. Se a hora é de sofrer, e dizem "é hora de sofrer", ela sofre. Se permite chorar, recuar. "Seja forte, seja forte" - e ela é a mãe mais forte do mundo. "Ninguém acerta sempre e essa não é a última vez que você vai errar" - e ela se perdoa inteira. "Você pode, você vai conseguir, estou com você" - e ela já não está mais sozinha e pode e consegue.
Pode. Consegue. Pare, sofre, alimenta, cria.
Mas e quando nada dizem?
Se dizem que o melhor é abrir o peito e ser forte, Tereza vai, abre o peito e diz que é forte. Se a hora é de sofrer, e dizem "é hora de sofrer", ela sofre. Se permite chorar, recuar. "Seja forte, seja forte" - e ela é a mãe mais forte do mundo. "Ninguém acerta sempre e essa não é a última vez que você vai errar" - e ela se perdoa inteira. "Você pode, você vai conseguir, estou com você" - e ela já não está mais sozinha e pode e consegue.
Pode. Consegue. Pare, sofre, alimenta, cria.
Mas e quando nada dizem?
07 janeiro 2009
Tereza XXIII
Os olhos meia-taça, a essa hora, já não expressam nada. Fôlego. Impaciência. Pele de brilho seco em água fria afundada. Vira o ano, vira o tempo. O marco só serve pra ressaltar o quão ridícula pode ser uma Tereza que acredita num futuro menos sofrido. E próximo. E cheio de amor, paz, saúde e serenidade.
Choro seco brilha lágrima fria. E um xamã russo, mesmo assim, enxerga beleza e luz. Ninguém detém. Segura e fraca. Tereza 2009.
Os olhos meia-taça, a essa hora, já não expressam nada. Fôlego. Impaciência. Pele de brilho seco em água fria afundada. Vira o ano, vira o tempo. O marco só serve pra ressaltar o quão ridícula pode ser uma Tereza que acredita num futuro menos sofrido. E próximo. E cheio de amor, paz, saúde e serenidade.
Choro seco brilha lágrima fria. E um xamã russo, mesmo assim, enxerga beleza e luz. Ninguém detém. Segura e fraca. Tereza 2009.
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