07 janeiro 2009

Tereza XXIII

Os olhos meia-taça, a essa hora, já não expressam nada. Fôlego. Impaciência. Pele de brilho seco em água fria afundada. Vira o ano, vira o tempo. O marco só serve pra ressaltar o quão ridícula pode ser uma Tereza que acredita num futuro menos sofrido. E próximo. E cheio de amor, paz, saúde e serenidade.

Choro seco brilha lágrima fria. E um xamã russo, mesmo assim, enxerga beleza e luz. Ninguém detém. Segura e fraca. Tereza 2009.

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