Tereza XXIII
Os olhos meia-taça, a essa hora, já não expressam nada. Fôlego. Impaciência. Pele de brilho seco em água fria afundada. Vira o ano, vira o tempo. O marco só serve pra ressaltar o quão ridícula pode ser uma Tereza que acredita num futuro menos sofrido. E próximo. E cheio de amor, paz, saúde e serenidade.
Choro seco brilha lágrima fria. E um xamã russo, mesmo assim, enxerga beleza e luz. Ninguém detém. Segura e fraca. Tereza 2009.
Nenhum comentário:
Postar um comentário