19 novembro 2006

Segunda-feira: dia da Consciência Negra

Durante toda a semana tem programação na UnB. Veja aqui. E além das inúmeras matérias que "colorem" os jornais para lembrar a data, veja o ensaio da profª Regina Dalcastagnè, publicado no caderno Pensar do Correio Braziliense de sábado. Nele, ela fala sobre representação de negros na literatura brasileira contemporânea e faz destaque sobre os livros Um defeito de cor (Record), de Ana Maria Gonçalves, O paraíso é bem bacana (Cia das Letras), de André Sant'Anna, Bandeira negra, amor (Objetiva), de Fernando Molica, e Ninguém é inocente em São Paulo (Objetiva), do Ferréz. Leia trecho do ensaio abaixo:


Dizem que os esquimós possuem inúmeras palavras para designar o que nós chamamos de branco. Pode parecer estranho, mas algo bem semelhante se dá na nossa literatura. Basta notar que as personagens brancas são representadas em uma infinidade de matizes: pertencem a todos os estratos sociais, exercem as mais diferentes profissões, vivem variados dilemas existenciais, afetivos, políticos, em suma, se constituem como indivíduos em um imenso universo de possibilidades. É o contrário do que acontece com as personagens negras, às quais costumam estar reservados pequenos nichos, geralmente os mais subalternos e miseráveis. (Correio Braziliense, Pensar, 18/11/06, p. 3)

Terça-feira: lançamento e cinema

Ronaldo Cagiano lança, a partir das 19h, no Café com Letras (203 Sul), o livro Dicionário de pequenas solidões, pela editora Língua Geral do escritor angolano José Eduardo Agualusa. Ah, não dei notícia, mas vale o registro: Ronaldo deu entrevista a propósito do já polêmico livro Todas as gerações (LGE), por ele organizado. Foi no Leituras, da TV Senado, e o programa foi exibido sábado, dia 18, e reexibido hoje, às 8h e às 20h30. Ainda temos tempo de ainda dar uma espiada.

Começa no mesmo dia o 39° Festival de Brasília do Cinema Brasileiro. Várias mostras competitivas, oficinas, seminários, lançamentos e muita badalação. Veja a programação aqui.

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