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Ana Maria
Mais um crime passional, dizem. No entanto, a
motivação não
foi ciúme, posse: foi dinheiro. Por que chamam de passional, então? O
cara era
dono de uma multinacional, tinha um seguro gordo e só a mulher como
herdeira. Nenhum
filho. Claro que foi a Ana Maria. Crime comum, assassinato, homicídio, latrocínio, como
quiserem
classificar. Menos passional. Não havia paixão nenhuma entre os dois. E, mesmo se houvesse, crime por paixão sequer
existe, a
não ser que seja uma overdose de sexo fulminante. Foi o caso? Não. Ana matou. Pronto.
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