05 junho 2012

156/365
Ana Maria

Mais um crime passional, dizem. No entanto, a motivação não foi ciúme, posse: foi dinheiro. Por que chamam de passional, então? O cara era dono de uma multinacional, tinha um seguro gordo e só a mulher como herdeira. Nenhum filho. Claro que foi a Ana Maria. Crime comum, assassinato, homicídio, latrocínio, como quiserem classificar. Menos passional. Não havia paixão nenhuma entre os dois. E, mesmo se houvesse, crime por paixão sequer existe, a não ser que seja uma overdose de sexo fulminante. Foi o caso? Não. Ana matou. Pronto.

Nenhum comentário: