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Dandara
Desceu ali fazia doze anos, árida como a
terra que pisava.
Conheceu Rico, quem explorou como pôde (já que ele tinha um trailer) e
largou. Afeiçoou-se
a um cachorro e com ele dormiu na varanda de uma pousada por alguns
dias. Até
sentia fome, mas não lhe enfraquecia não comer. Pediu abrigo e emprego
na
bodega perto da caixa d'água do ACM. Deixaram-na ficar. Mas é preguiçosa
e, sem
abrir a boca, atrevida. Os longos cabelos louros, que vivem presos,
guardam
poeira, fumaça de cigarro e histórias de uma vida abastada e infeliz.
3 comentários:
Ei, Liana! Obrigado pelo link e pela experiência de meter o bedelho com umas palavrinhas nessa sua incrível coleção de mulheres!
hahahahaha
É uma honra, amiga!
beijão
r3= Rubens (você deve ter percebido)
kkkkkkkkk. É ótimo escrever contigo, parceiro.
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