02 julho 2012

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Clotilde

Quando meu amorzinho chega em casa, já tem o jantar posto. Tiro-lhe o casaco, pergunto como foi o dia, sirvo uma cervejinha pra ele relaxar. Enquanto toma banho, pergunto muitas coisas e conto as novidades. Ele confirma ou geme - hum, ã-hã, tá, ok, certo, hmm, uh, ah. Senta-se para assistir ao jornal, trago o charuto. Ele mal diz qualquer coisa, mas tenho certeza que me adora e adora o tratamento que dispenso a ele. Pede um licor depois do charuto, invariavelmente. E, já na cama, sussurro juras de amor. Ultimamente, ele não tem estado disposto. Mas sei esperar.

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