Café
Fizera café. É certo que se vira sonolento, mas muito mais
consumido do que indisciplinado. Perdera mãe, pai e avó sem sofrer tanto. E
agora Luzia lhe perguntava se era sono ou gripe. Mulher idiota. Dispensara pão,
manteiga ou bolachas. Na cozinha sem vida, uma janela sem vento, deixara o café
esquentar o dia.
#reveza2x2 - ilustração de Solange Pereira Pinto - conto de Liana Aragão
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