11 novembro 2012

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Nura

Era solteira e muito familiar. Doze tias idosas e a mãe, tios muitos, de origem árabe, três irmãos, sete sobrinhos e dois sobrinhos netos. Treze primos homens e seis filhos de primos. Duas famílias próximas a ela, com ao todo onze componentes. Suas relações, aprendizados, fé e discussões políticas eram travadas com essas pessoas, além de um ou outro vizinho ou antigos amigos. Mas foi o filho do primo Leonardo que a fez sentir, mais uma vez, o que ela já julgava ter matado dentro de si: paixão, desejo, tesão. E o menino de dezesseis anos por ela sentia o mesmo. Olhos grandes, corajoso, bonito, vívido e alheio aos estudos. Ela usava saias longas que lhe ressaltavam as curvas volumosas, e deixava os longos cabelos soltos como bordados do rosto onde se destacava um grande nariz. Hoje fez três meses de encontros secretos e ele, homem feito, peludo, barbudo, lhe trouxe bombons. Transaram na área de serviço da fazenda.

Um comentário:

Giovani Iemini disse...

bem, sexo é bom mesmo quando é ruim. hehehe.