07 setembro 2008

Eu já disse isso II

“Saímos simbolicamente da colonização em 1822 e simbolicamente continuamos sendo devorados, não territorialmente, mas muito física e culturalmente. Num país em que o ranço estuprador da colonização é virtualmente lançado ao passado, se mantém a sensação implícita de atraso, enquanto somos compensados por um sentimento de quase pertencimento ao grupo 'desenvolvido', 'evoluído'. A nossa literatura atual é espaço propício para se discutirem esses atrasos e para se consolidarem os sentimentos plenos de dominação – que, no caso do masculino sobre o feminino, embasa outras questões – física, sexual e simbólica.” (Trecho do artigo Em meio a atos tirânicos: (re)Leitura da mulher colonizada em 'Um crime delicado')

Feira do livro

Termina hoje a 27ª edição da Feira do Livro de Brasília. Ontem, dei uma volta por lá e vi algumas boas promoções. A quantidade de sebos também parece ter aumentado, o que é maravilhoso. O último dia costuma ser bom para quem quer comprar muita coisa: os descontos são maiores e vale, sempre, vasculhar as pilhas promocionais (com livros de R$ 5 e até R$ 1).

PS1: a caminho da feira, no ônibus, me surpreendi com a cidade, tão diversa e humana. De carro, é impossível contemplar pessoas, prédios, ruas e até mesmo as paradas com estantes cheias da w3 norte. Tereza há de estar mais viva.

PS2: soube ontem que a Gorducha se curou do resfriado prolongado, mas não anda bem do estômago. Continua temporariamente desaparecida do antro (marginal?) cinematográfico da capital federal.

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