Tereza V
Vazia e só, Teca sonha com um quarentão grisalho e bem resolvido; de bons modos e cheiro de homem; criativo e sensível; que a acolha, que a crie. Comemora a chuva bem vinda no deserto de seu coração e acorda: seu amor é muito jovem, careca e barrigudo. E ela o cria, pleno e perfeito, com a ajuda de Joaquim. Numa cachoeira plena e perfeita.
Vazia e só, Teca sonha com um quarentão grisalho e bem resolvido; de bons modos e cheiro de homem; criativo e sensível; que a acolha, que a crie. Comemora a chuva bem vinda no deserto de seu coração e acorda: seu amor é muito jovem, careca e barrigudo. E ela o cria, pleno e perfeito, com a ajuda de Joaquim. Numa cachoeira plena e perfeita.
Expresso Sant’Anna
Tem trecho do novo romance de Sérgio Sant’Anna, encomenda do projeto Amores Expressos, da Cia das Letras, publicado no Rascunho. Sobre os livros do autor, eu já disse:
“A obra de Sérgio Sant’Anna é habitada por leituras dialéticas do contexto social passado e presente na vida do autor. Longe de fazer uma literatura inofensiva, Sant’Anna abre o jogo a todo o momento. E mais, com o recurso da metalinguagem, ele nos indica (e até induz) como deve ser o nosso olhar sobre um texto literário. As marcas da produção são, nesse romance, explicitadas no conteúdo (e também na forma), discutidas abertamente.” (com Laeticia Eable, em O autor e seus cúmplices: o intelectual na obra recente de Sérgio Sant’Anna, publicado no número 21 da revista Cerrados)
Tem trecho do novo romance de Sérgio Sant’Anna, encomenda do projeto Amores Expressos, da Cia das Letras, publicado no Rascunho. Sobre os livros do autor, eu já disse:
“A obra de Sérgio Sant’Anna é habitada por leituras dialéticas do contexto social passado e presente na vida do autor. Longe de fazer uma literatura inofensiva, Sant’Anna abre o jogo a todo o momento. E mais, com o recurso da metalinguagem, ele nos indica (e até induz) como deve ser o nosso olhar sobre um texto literário. As marcas da produção são, nesse romance, explicitadas no conteúdo (e também na forma), discutidas abertamente.” (com Laeticia Eable, em O autor e seus cúmplices: o intelectual na obra recente de Sérgio Sant’Anna, publicado no número 21 da revista Cerrados)
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