Tereza IV
Para Rubo
De um interlocutor aflito
Atenta, Tereza ouve a voz
Cheio de dúvida, cheio de dor
O interlocutor é uma noz
Concentra energias de boas-vindas
No vôo certo por vias tortas
O vento chega, lânguido, ao lar amigo
Ouve choro; derramadas as flores mortas
Torce, afaga, cheira, morde
Peito apertado, rasgado, Tereza
Abraça, limpa, reza, colhe
Do corpo, inerte, toda a beleza
Tereza é toda tentativa
Costura, prega, cola. Resgata.
É mãe e amiga, insuficiente
Pouco fala: é robô, é toda lata
Do frio vêm dor e sorrisos
E ela receita: tempo, paciência, espera
Sabe que tudo há de melhorar
Porque é quase primavera
Para Rubo
De um interlocutor aflito
Atenta, Tereza ouve a voz
Cheio de dúvida, cheio de dor
O interlocutor é uma noz
Concentra energias de boas-vindas
No vôo certo por vias tortas
O vento chega, lânguido, ao lar amigo
Ouve choro; derramadas as flores mortas
Torce, afaga, cheira, morde
Peito apertado, rasgado, Tereza
Abraça, limpa, reza, colhe
Do corpo, inerte, toda a beleza
Tereza é toda tentativa
Costura, prega, cola. Resgata.
É mãe e amiga, insuficiente
Pouco fala: é robô, é toda lata
Do frio vêm dor e sorrisos
E ela receita: tempo, paciência, espera
Sabe que tudo há de melhorar
Porque é quase primavera
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