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Georgia
De cabelos molhados, sentou-se à janela. Não tinha um emprego porque não precisava ter. Nenhuma atividade vespertina porque gostava de dormir à tarde. Hoje, no entanto, não cochilou. Via o grande jardim, a piscina, o rapaz limpando a piscina, dois cachorros. Ouvira as empregadas conversarem sobre uma grande tragédia na família de uma delas. Aquilo não lhe pertencia. E a sua vida era essa – sem desafios, sem tristezas, sem preocupações. De cabelos molhados, permaneceu apática à janela. E decidiu não pensar.
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