14 abril 2012

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Diana

Perto de Brasília, amanheceu quente. Lavou toda a roupa da casa e, enrolada numa toalha, recebeu a amiga Neu, que lhe aplicou tintura nos cabelos. Depois do banho, depois do almoço, depois do copo d'água de sempre, se pegou paralisada, olhando a roupa quarando, pela janela. Queria se dar ao luxo de achar linda aquela cena - talvez lembrasse algum filme -, mas tinha o pai no hospital, o namorado num bar qualquer e um irmão novinho e estudioso esperando que ela desse um jeito na mensalidade do curso de idiomas.

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